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terça-feira, 19 de junho de 2012

O TRANÇADO E A TECELAGEM

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Cei Mirassol - 1ºD

Da arte de trançar e tecer, o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) destacou realizações indígenas como “as vestimentas e as máscaras de entrecasca, feitas pelo Tukuna e primorosamente pintadas; as admiráveis redes ou maqueiras de fibra de tucum do rio Negro; as belíssimas vestes de algodão dos Paresi que também, lamentavelmente, só se podem ver nos museus”.
Com grande disponibilidade de matérias-primas, como folha, palmas, cipós, talas e fibras, os indígenas produzem uma variada gama de peças de vestuário, cestas e redes, além de peneiras e abanos.
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A CERÂMICA

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Cei Mirassol - 1ºD

Como vimos, as peças de cerâmica que se conservaram ao longo do tempo testemunham costumas de diferentes povos indígenas, já desaparecidos, numa linguagem artística que nos impressiona. É o caso, por exemplo, das cerâmicas marajoara e santarena. Mas também merecem destaque a cerâmica decorada com desenhos impressos por incisão dos Kadiwéu, os vasos zoomórficos dos Juruna e as bonecas de barro dos Karajá.


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A ARTE INDÍGENA DEPOIS DA CHEGADA DOS PORTUGUESES

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 CEI MIRASSOL - 1ºD


Embora tenham existido muitas e diferentes culturas indígenas, podemos identificar ainda hoje duas grandes modalidades culturais: a dos silvícolas, que vivem nas áreas florestais, e a dos campineiros, que vivem nos cerrados e nas savanas.
Os silvícolas praticam uma agricultura desenvolvida e diversificada que, associada às atividades de caça e pesca, lhes permite ter moradia fixa. Suas atividades de produção de objetos para uso da comunidade também são diversificas: cerâmica, tecelagem, trançado de cestos e balaios, entre outras.
Os campineiros têm uma cultura menos complexa e uma agricultura menos variada que a dos silvícolas. Seus artefatos comunitários são menos diversificados, mas seus cestos e esteiras estão entre os mais cuidadosamente trançados entre os indígenas.
Tanto um grupo como o outro contam com uma ampla variedade de elementos naturais como matéria-prima para seus objetos.
Madeiras, cortiças, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves, entre outras matérias-primas: com um material tão variado, as possibilidades de criação de objetos indígenas são muito amplas.
O empenho indígena em fazer belos  objetos utilitários, para uso na vida comunitária, pode ser apreciado principalmente na cerâmica, no trançado e na tecelagem. Mas, além dessa produção, duas expressões da arte indígena merecem destaque: a arte plumária e a pintura corporal, que examinaremos mais adiante.


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ARTE INTEGRADA À CULTURA

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Cei Mirassol - 1ºD

 A primeira questão que se impõe em relação à arte produzida pelos indígenas é como defini-la ou caracterizá-la entre as demais atividades. Melhor explicando: ao dizermos que um objeto indígena tem "qualidades artísticas", estamos utilizando nosso próprio ponto de vista e alendo-nos de critérios da nossa civilização, e não da cultura indígena.
 Para eles, qualquer que venha a ser a finalidade do objeto, ele deve ser executadode modo que o resultado seja perfeito. Nessa perfeição, que às vezes vai além da finalidade, reside a noção indígena de beleza.
 Objetos indígenas com diferentes finalidades - uma lança cerimonial, um escudo cerimonial ou um bando - podem ser considerados criações artísticas porque são objetos cuja beleza resulta de sua perfeita realização.
 Outro aspecto importante da arte indígena é que ela representa mais as tradições de sua comunidade do que a personalidade de quem a faz. Por isso, os estilos da pintura corporal, do trançado com fibras e da cerâmica variam significativamente de um povo para outro. Assim, mais que uma "arte indígena", existem "artes indígenas", já que cada povo produz obras muito particulares, de acordo com sua viência.

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A ARTE DOS INDÍGENAS BRASILEIROS

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Colégio Cei Mirassol - 1ºD

O primeiro contato da expedição de Pedro Álvares Cabral com os nativos ocorreu em 1500, na região que viria a se chamar Cabrália, no atual estado da Bagia. De acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio), naquela época a população indígena seria de 1 milhão a 10 milhões de indivíduos. Hoje, esse número não chega a quinhentos mil, distribuídos por reservas em todo o país.
Essa redução numérica não é, porém, o único fato a causar perplexidade entre os pesquisadores de povos indígenas brasileiros. Assusta-os também constatar a progressiva - e agora acelerada - destruição de culturas que criaram, ao longo dos séculos, objetos de uma beleza dinâmica e alegre, tal como vamos apreciar neste blog.
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